Pagamos e não bufamos

Na zona da grande Lisboa pagamos portagens nas auto-estradas, e muito bem merecidas. Sim, porque estas vias “rápidas” foram construídas para facilitar a vida a todos os que vão trabalhar, e precisam chegar a horas.
Mas não é bem assim que acontece!!!
Às 8 da manhã, assim que passamos a portagem, depois de pagar 50 cêntimos, encontramo-nos logo numa fila de carros parada. Tive a pachorra de contar os quilómetros e o tempo até à CREL, e fiquei muito feliz, por ter um serviço tão bom e só ter levado 40 minutos a percorrer 5 km (levo menos tempo de Chaves a Mirandela, numa estrada cheia de curvas e onde não se pode andar depressa)
Além de pagar as portagens para se andar melhor, quando isso não acontece, ainda temos muita sorte de não pagarmos coimas por andar a menos de 50 km /h (como manda a sinalização ao longo de qualquer Auto-estrada).
Já não vou falar de alguns troços da A1, que estão em obras por tempo indeterminado, como é o caso de Santarém/Torres Novas. E de alguns bons bocados em que o piso está em tão bom estado, que até parece que saímos da estrada e andamos por estradas florestais.
Por isso meus amigos, não entendo porque é que havemos de reclamar o pagamento das portagens. Afinal, se na capital pagamos para andar mais devagar, porque é que no norte não havemos de pagar para andar um bocadinho mais depressa? É justo sim senhor!!!! Venham mas é de lá essas portagens nas Scuts, enquanto o piso ainda está bom.